Uma Página Rasgada
Sou uma página de um livro aberto
De onde estudas-te para no teste passar.
Muitas vezes choras-te e sobre mim tuas lágrimas derramas-te,
E eu sem te pedir nada em troca
Sempre te dei tudo o que tinha.
Sou uma pagina, novinha e a estrear,
Onde tu escreves tudo o que aprendes.
Onde tem tudo o que é preciso para ti,
Onde encontras o significado para a vida.
Mas sou apenas uma página, como tantas outras feita de papel.
Muitas iguais a mim existem, embora seja para mim que olhes
E que chores quando não precebes.
Sou uma página de papel
Cheia de letras e palavras
Palavras que compõem frases, exprimindo aquilo que sentes.
A matéria está dada, bem estudada e passada.
Para que serve agora uma pagina velha já sem significado.
Rasgas-me do teu livro, amachucas-me como uma outra qualquer.
Agora tens outras novas e limpas onde podes escrever outras coisas.
Outras páginas estão na tua vida, para que me queres a mim agora?
Nem pelo que fiz por ti? Nem pelo que te ajudei?
Já não sirvo para nada!
Já não sou uma Página
Sou uma simples folha que foi rasgada e mandada para o lixo
Já não sirvo para nada
Já não sou a tua página!!!
1 Comments:
Olá primo. Em primeiro parabéns pelo teu espaço aqui no blog...já não era sem tempo...tinhas mesmo que partilhar os teus textos connosco:)
Quanto a este texto não tenho muito mais para te dizer, sabes que o adoro e que quando mo mostraste, já la vai um ano e tal eu, tocou-m mesmo muito...está muito bom mesmo!Adoro..
jinhos
Anok@s
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