segunda-feira, maio 14, 2007

Ramos evolucionários


Passivamente se vive uma vida sem penar no futuro
Alguns euros vão entrando mas a riqueza não muda
Não se tenta melhorar, subir na vida, estudar
Não se procura aprender, enriquecer interiormente
Não se preocupam pelas respostas que não sabem dar
Não se cultivam e deixam tudo passar ao lado

Há quem diga que se dá um passo para trás para se dar dois em frente
Mas eles dão passos constantemente na retaguarda sem avançar
Eles não fizeram pactos com diabo nem com nenhum governo
Eles fizeram um pacto com a enercia, com o atrito, com o passado
Eles ainda esperam que venha D. Sebastião para os salvar
Eles qerem tudo feito sem nada fazerem, a ver reality shows

Há quem diga que o mundo gira uniformemente
Mas há quem fique para trás da transladação
Há quem fique atrás da rotação
Há quem espere o salvador da pátria
Há que o espere mas quando chega, renegam-no
Há quem fale mal do mundo, mas deixam-no passar ao lado

Há quem diga "se eu nao gostar de mim, que gostará?"
Mas a verdade é que eles nunca gostaram de si mesmos
A verdade é que não há uma interacção com o outro
A verdade é que o outro nos faz crescer, nos faz viver
A verdade é que os cães ladram e a carava na continua a passar
A verdade é que interiormente existe algo de concrecto
A verdade é que esse algo está enterrado nos confins do desconhecido

Para existir inercia, há que aver algo que a contradiga
Tem que existir u equilíbrio no mundo para este girar
Se Deus criou o Homem, está neste momento envergonhado
A humandade não está a evoluir em unissono
Estamo-nos novamente a dividir em ramos evolucionários
Portugal está à beira da estinção, não nos salvem, salvem-se

quarta-feira, outubro 11, 2006

O nascimento do...


1ª parte

Rita é uma rapariga modesta, acabou um licensiamento em Sociologia, e acabara de entrar para uma multinacional Norte Americana para os recursos humanos. Bem cedo se evidenciaram as suas aptidões profissionais. Ela lidava muito com os homens como com as mulheres, mas era, talvez, a única mulher que não era assediada nessa empresa, sendo ela uma das mais bonitas. O seu profissionalismo e simpatia realçavam no que há de melhor nos homens, ninguém a cobiçava. Claro que comentavam que ela era de facto muito bonita, mas o que é certo é que adoravam tanto tê-la como colega que nem se aprecebiam que de ela não falavam com aquela conversa de trolha das obras.

Na mesma empresa trabalhava um rapaz simples, do mais simples que há, o Pedro era um estagiário que entrara na empresa pela porta das traseiras. Ele era um autodidata, tinha apenas o 12º ano, mas na entrevista para a empresa revelou um conhecimento tal que decidiram contratá-lo. Ele estava na informática, tratava dos problemazitos que ninguém mais da informática queria resolver, e como era o mais novo tanto de idade como na empresa e também porque era um apaixonado nato em tudo o que fazia, lá ia Pedro ao socorro.

Conheceram-se quando o computador da Rita “crachou”, era o termo que usavam na informática lá da empresa, e como era uma situação que podia levar bastantes minutos a resolver, lá foi Pedro para o salvamento, visto mais nenhum dos seus colegas quis ir. Pedro não se limitou a resolver o problema, como ainda explicou a Rita o que devia e o que não devia fazer com o computador para que este se mantivesse saudável durante mais tempo. Ela agradeceu a ajuda e despediu-se do rapaz. Ficou no entanto com uma optima impressão dele.

Começaram então a cumprimentar-se de manha, e mais tarde a trocar olhares nos corredores e no refeitório. Sentiam-se, tanto um como o outro, um pouco estranhos na presença do outro, mas ao mesmo tempo ansiavam quando sabiam que se iam ver, nem que fosse só por passagem numa fracção de segundos.

Certa manhã, Pedro teve que ir aos recursos humanos para instalar um software num computador do António, um colega da Rita, e enquando o António olhava admirado para o que Pedro fazia-lhe ao computador, este não parava de trocar olhares com a Rita. No final Pedro começou a explicar como se usava o programa e alguns colegas dos recursos humanos se juntaram para ouvir tal explicação tão exclarecedora. Entre as pessoas presentes estava, claro, Rita que nem olhava para o grande e caríssimo monitor, era a unica que estava a olhar para um Pedro que ao contrário dos outros dias, que até passava desprecebido, estava com uma enorme aura à sua volta, de tal forma que começaram a tratar-lhe por senhor Pedro, e até o Augusto, um velhote simpático que já trabalhava na empresa há décadas, começou a chamar-lhe o super Pedro, porque sempre que ele aparecia o computador deixava de ser um alienígena pronto a destruir o planeta, para se transformar num companheiro de trabalho essensial.

Os dias e as semanas iam passando e Pedro e Rita estavam cada vez mais próximos, conversavam sempre que podiam e claro, viam-se muito mais vezes do que podiam, no entanto as suas tarefas na empresa não foram de forma alguma negligenciadas. Houve um dia que Rita, que era muito mais directa que Pedro, convidou-o para irem beber um copo e conversarem fora da empresa, e talvez conhecerem-se um pouco melhor. O coração dele acelerou e algum calor infiltrou-se na sua barriga, por baixo de todas aquelas camisolas que o protegiam do frio que se fazia sentir naquele dia de Janeiro. Pedro aceitou a proposta prontamente.

sábado, agosto 19, 2006

SMS - Parte III


Mar estava a caminho da escola, mas como saiu de casa mais cedo, apanhou um caminho mais longo. Passou pelo parque onde costumava passear os cães. Passou pelo repuxo e viu dois passarinhos a beberem água e a cantarolarem. Pensou imediatamente em si e no Sol, Imaginou-os aos dois sentados na esplanada do café, a beberem um sumo e a trocarem mimos e palavras de carinho. Parou e olhou por um minuto as poucas e tímidas nuvens que graciavam o lindo céu azul. Voltou a baixar os olhos e desviou-os ligeiramente para a direita, e viu Sol sentado num banco do jardim, sorriu e foi ao seu encontro. Parou subitamente em terror, suores frios lhe escorreram no rosto, a respiração ficou ofegante e o coração disparou. Estava a chegar uma rapariga, provavelmente da idade de Sol, bastante bonita e muito arranjava. Ela cheirava a charme. Sentou-se ao lado de Sol e beijou-o carinhosamente e ambos sorriam.
Mar não compreendia e nesse dia não foi à escola. Ao fim da tarde enviou um sms ao mar a dizer disparates, ela não disse coisa com coisa e Sol estranhou. Sol respondeu para eles se encontrarem amanha, que era sabado, logo após o almoço. Ela sorriu timidamente a pensar que sol iria deixar a outra para ficar com ela para sempre.
Chegando a sabado, Mar acordou bastante cedo, mais cedo do que nos dias em que tinha aulas. Levantou-se logo e vestiu-se e ficou sentada no sofá a olhar para o infinito, só à espera que o tempo passasse. Chegou ao café trinta minutos antes da hora combinada e esperou ansiosa. Quando Sol chegou os olhos de Mar se encheram de brilho, toda ela radiava felicidade. Sentaram-se frente a frente numa das mesas disponíveis da esplanada. Começaram com a conversa banal do desbloqueador de conversas. "Como estás?" , "Como está a escola?", etc. Ela ia respondendo feliz, e de repente parou de sorrir e ficou com cara de enterro, ele tinha perguntado como ia de namorados. Ela não entendia essa pergunta, visto a mesma ter sido seguida de "eu ja tenho uma namorada, chama-se Joana e gosto muito dela". Mar começou a chorar timidamente, ela tentou esconder mas não conseguiu e por fim seus olhos derramaram as tão preciosas lágrimas. Ele perguntou o que se passava mas ela remetia-se ao silêncio. Ao fim de alguma insistência ela revela os seus sentimentos por ele com um "amo-te", Sol era um rapaz forte, barbudo e encorpado quanto baste e no entanto aquela revelação fê-lo corar. Ao fim de uns segundos reagiu e disse-lhe que gostava muito dela, mas não podia gostar dela de nenhuma outra forma como a de um irmão para uma irmã. Ela não entendeu à primenra, mas com o passar dos minutos foi entendendo que ele não podia apaixonar-se por ela, havia uma barreira de idade muito grande, aos poucos foi aceitando a realidade.
Passados dois anos Mar e Sol continuam a trocar sms e a encontrar-se na mesma esplanada, falam sobre tudo, escola, trabalho, namorados e namoradas, os pais, o carro, o benfica e o sporting. Ficaram os melhores amigos e ele disse-lhe que os amores vêm e vão, mas a amizade deles era eterna. Ela a sorrir disse-lhe "és o irmão que nunca tive", ele respondeu com um sorriso. Continuam a chamar-se por Sol e Mar.

*~FIM~*

quarta-feira, agosto 02, 2006

SMS - parte II


O nome dela não era Mar mas isso não importava mesmo, ela passava-se a chamar MAr e ele Sol. O nome de Sol que ela tão carinhosamente lhe deu, era referente ao calor que elhe lhe transmitia diariamente, não bastava tocá-la, nem vê-la, bastava um sms, que tanto trocavam e tanto gostavam. Mandavam seus corações literalmente pelo sms, que tanto lhes ajudou em momentos difíceis.

Ela tinha apenas 16 anos, mas seu coração era já adulto e sentia como tal. Ela sentia um amor imenso, um amor que não poderia sentir por mais ninguém da sua idade. Mesmo os miudos terem a mesma idade, a sua mentalidade e o seu coração estava em franca evolução, muito aquém do coração e alma de Mar. Na verdade Sol tinha uma idade muito superior a Mar, e adorava a pequena, como a irmã mais nova que nunca teve. Sol tem 2 irmãos mais novos, um de 7 anos e outro de 13. Sol já contava com 25 primaveras. Estudou em Aveiro durante 7 anos dos quais coleccionou alegrias, vitórias, loucuras, tristesas, muitas mas muitas lágrimas, mas no fundo conseguiu formar-se chamam-lhe agora Sr. Doutor, ele detesta isso, não se acha assim tão velho.

Sol está na idade de ser pai, ele nãoqueria admitir essa realidade, visto sentir-se muito jovem e ainda capaz de aguentar as diabruras da noite. Seus dois irmãos eram uns diabinhos, principalmente o mais novo, esse era um rebelde, se bem que o mais velho não lhe dava muitas facilidades. Então ele sentia falta de um amor de irmã, mais dócil, mais meigo. Sol voltou-se para Mar como uma irmã, e isso ela não sabia.
Mar não compreendia o que Sol sentia por ela, e declarava-se com sms, e mais sms e mais sms. Sol só queria de facto uma irmazinha, Mar buscava um amor intenso que seus colegas de escola jamais lhe poderiam dar. O trama fica assim lançado.

domingo, julho 23, 2006

SMS - parte I


Vagueando na penumbra de uma realidade destrocida pelo amachucar da fronha nas penas da almofada. Ela deixa descubrir a tão sedosa pele da perna esquerda enquanto se ajeita numa posição de maior conforto para si e para o seu sono profundo e singelo.

Toca o telemóvel e ela faz uma careta caracteristica de quem sabe que ainda não é hora de acordar, dá meia volta sobre si mesma e ensonada vê o numero, num ápice suas pálpebras se abrem e todo seu corpo desperta ao sentir um enorme arrepio, um termer que lhe causa enumeras bolinhas na pele, minúsculas bolinhas de arrepio.

Estamos obviamente a falar de tempos modernos, relativamente recentes, já ninguém telefona assim sem mais nem menos, era portanto um sms dele. Ela tirou rapidamente o telemóvel e levantou-se um pouco, o que lhe fez soltar um suspiro de saudade.

Algum barulho do lado de fora da janela do quarto, a claridade a bater nos olhos fechados para o mundo real.

No seu sono vislumbrava uma moça bastante bela, com um olhar que penetrava sua alma como umas facas, o ar lhe faltava e o seu coração acelerava, pingas de suor lhe escorriam no rosto. Ao abrir de facto os olhos ainda se sentia embriagado pela moça do sonho que afinal ele conhecia. Decidiu escrever-lhe. Primeiro pensou um a carta, “Perfumada e tudo” pensou. Mas logo desistiu de tal ideia, tinha de ser algo que fosse mais rápido, mais simples e no entanto mais sentido, não era a primeira vez que lhe enviava um sms de bons dias, desta vez tinha de ser diferente.

Eram amigos mas ele sentia-se invadido por uma terrivel saudade, mesmo sabendo com certeza que se tinham visto e falado no dia anterior.

- “És a eternidade que amanhece o maior breu, mais negro das noites num coração magoado como é o meu, bom dia mar”

Ele começou a chamar-lhe de mar, devido à imensidão da sua beleza, e também ao mistério de sua alma. Ela não sabia as suas razões mas adorava ouvi-lo dizer, “Olá mar”, significava que estava perto e que o podia ver, lhe podia falar, o resto não importava.

terça-feira, abril 25, 2006

Coisas de gente grande


Nas costas permaneço durante horas, vendo o amarelo forte queimar-me a pele. As minhas pálpebras pesam a cada segundo e parto devagar ao som do riso das crianças. Os irmãos rodam e rodam sem parar e de repente o amarelo torna-se cinzento e depois bréu.
Iluminado apenas pelo queijo da noite, sinto uma presença muito familiar que me sussurra algo ao aouvido. Não sei bem o que me disse, mas senti um arrepiar saboroso por todo o meu corpo. Não lhe vi a cara, mas reconheci-a, era ela que me tinha vindo visitar. Não sei como soube onde que aqui estava, mas isso não importa, estava-mos aqui os dois, sós, com areia nos nossos cabelos, na nossa roupa, e não nos importámos pois sentiamo-nos tão bem, tudo parecia tão certo que cheguei a ter medo de voltar a ver o amarelo e que ela tivesse de ir.
Falei com o guardião do tempo, para o parar. Ele disse-me que isso era impossível. Aproveitei o pouco tempo que nos restava e deixei o meu coração falar, o coração dela ouviu e falou-me de volta. A uma certa altura o amarelo voltou, tinha acabado de acordar, notava-se bem, ainda estava cor-de-laranja e disse-me que já era dia e que tinha de ir embora, pois existem certos contras em ser gente crescida. Quis de imediato voltar a ser criança e depois pensei que como criança não podia entender as coisas que o meu coração dizia.
Talvez por estas razões, ou talvez por outra, trago sempre um miudo dentro de mim. Consigo trazê-lo à superfície quando preciso dele, mas ao mesmo tempo consigo conciliar a criança e o homem de forma a sentir-me sempre bem comigo mesmo. Mas às vezes, ou talvez na maioria dos casos, este bem estar não depende só de mim, depois ponho-me a escrever coisas estranhas e sem sentido como esta mesma linha e todas as outras acima desta.
Poderia optar por uma outra solução, mas quando se está o dia todo ao telefone, as possibilidades de alívio escasseiam e resta-nos a expressão escrita, que é válida tal como todas as outras, muitas vezes bem melhor.

As crianças sonham constantemente em ser adultas, em estar a trabalhar, andar de carro, serem polícias, herois, enfim... muitas fantasias são tornadas realidade nas brincadeiras do dia-a-dia. Relativamente aos adultos, não sei como pensarão os outros, posso apenas falar por mim, mas às vezes gostava de voltar a ter as mesmas preocupações que tinha quando era criança. Claro que depois volto atrás no tempo e penso nos meus tempos de puto, e toda a minha vontade de querer ser criança outra vez desaparece misteriosamente.
Podemos não acreditar, mas as crianças, cada vez mais, têm uma vida muito difícil, muito mais que a dos adultos, mesmo que não sofram de amor, sofrem de outras coisas bem piores, coisas que os adultos não conseguem suportar, mas os putos conseguem, eles são bem mais fortes que os crescidos. E à medida que crescemos as dificuldades da vida vão ficando menores.
E com toda esta meditação mais um dia passa. Ups! Não dei atenção nenhuma ao meu grande amigo amarelo, espero que ele entenda, é que ei estava com uma enorme crise existencial, é uma situação bastante normal, “happens to everyone”.
Dou por mim num comboio sem saber qual o meu destino. Também não me importei com isso, até gosto de viajar e conhecer novas coisas, até mesmo novas pessoas, se vir que essas pessoas não merecem a minha atenção não a darei. Cheguei ao destino e parece-me que conheço este local de algum lado. “Vou dar uma volta” – Pensei. E fui.
Visitei um local de peregrinação obrigatório, o café local. Parece que o grupo de jovens local estava dentro do seu horário de trabalho, pois abordaram-me e pediram-me um cigarro, como não sou rico disse que não tinha e pus-me a caminho.
Cheguei a um cruzamento e sem saber para onde ir, limitei-me a sentar-me num bandoi de uma paragem de autocarro e esperei. Não sabia ao certo pelo que estava à espera, mas supus que aquele era o local indicado para espera fosse pelo que fosse.
Nesta altura senti uma presença, igual à do outro dia, era ela novament. Falámos e andámos, não sei para onde iamos, mas eu queria ir e ela parecia tão feliz que o frio que eu sentia antes desaparecera.
Chegámos a um local familiar, pelo menos era a sensação que me dava, que eu conhecia aquele lugar. Bebemos um chá, e vimos um filme, depois o que se passou, não é para os olhos alheios. Apenas, e mais uma vez, ficou o queijo da noite como testemunha.

Wolf Spirit © 2006


Escrito numa noite louca de pseudo-trabalho no Clix, localizado perto do ElCorteInglés. Agora já não haverá desvaneiois destes, visto estar no lumiar, onde tenho net e messenger. oh yeahh


Desculpem o tempo de celibato literário, mas tou definitivamente velho e senil.

sábado, março 18, 2006

MANIAS

Aki estão as minhas. Que me foram propostas pla menina lai lai hihi.

1. Não me consigo levantar antes das 11... (é uma mania duh)
2. Tenho de estar a ouvir uma musica e muitas vezes cantar enquanto tou ao pc. (como agr p.e.)
3. Tenho a mania das grandezas lol (pk vou logo procurar work nas big companies)
4. Fazer sudoku en todo lado (metro, a espera d kk coisa ou d alguem, no trabalho, enfim...)
5. Responder a estas cenas hahaha

bem, disseram-me que tinha de propor aki 5 pessoas aco prutantus ca vai:
sara, sofia(Anok@s) , Duilio, e quem kizer e estiver a ler isto... whatever....