segunda-feira, maio 14, 2007
quarta-feira, outubro 11, 2006
O nascimento do...
Rita é uma rapariga modesta, acabou um licensiamento em Sociologia, e acabara de entrar para uma multinacional Norte Americana para os recursos humanos. Bem cedo se evidenciaram as suas aptidões profissionais. Ela lidava muito com os homens como com as mulheres, mas era, talvez, a única mulher que não era assediada nessa empresa, sendo ela uma das mais bonitas. O seu profissionalismo e simpatia realçavam no que há de melhor nos homens, ninguém a cobiçava. Claro que comentavam que ela era de facto muito bonita, mas o que é certo é que adoravam tanto tê-la como colega que nem se aprecebiam que de ela não falavam com aquela conversa de trolha das obras.
Na mesma empresa trabalhava um rapaz simples, do mais simples que há, o Pedro era um estagiário que entrara na empresa pela porta das traseiras. Ele era um autodidata, tinha apenas o 12º ano, mas na entrevista para a empresa revelou um conhecimento tal que decidiram contratá-lo. Ele estava na informática, tratava dos problemazitos que ninguém mais da informática queria resolver, e como era o mais novo tanto de idade como na empresa e também porque era um apaixonado nato em tudo o que fazia, lá ia Pedro ao socorro.
Conheceram-se quando o computador da Rita “crachou”, era o termo que usavam na informática lá da empresa, e como era uma situação que podia levar bastantes minutos a resolver, lá foi Pedro para o salvamento, visto mais nenhum dos seus colegas quis ir. Pedro não se limitou a resolver o problema, como ainda explicou a Rita o que devia e o que não devia fazer com o computador para que este se mantivesse saudável durante mais tempo. Ela agradeceu a ajuda e despediu-se do rapaz. Ficou no entanto com uma optima impressão dele.
Começaram então a cumprimentar-se de manha, e mais tarde a trocar olhares nos corredores e no refeitório. Sentiam-se, tanto um como o outro, um pouco estranhos na presença do outro, mas ao mesmo tempo ansiavam quando sabiam que se iam ver, nem que fosse só por passagem numa fracção de segundos.
Certa manhã, Pedro teve que ir aos recursos humanos para instalar um software num computador do António, um colega da Rita, e enquando o António olhava admirado para o que Pedro fazia-lhe ao computador, este não parava de trocar olhares com a Rita. No final Pedro começou a explicar como se usava o programa e alguns colegas dos recursos humanos se juntaram para ouvir tal explicação tão exclarecedora. Entre as pessoas presentes estava, claro, Rita que nem olhava para o grande e caríssimo monitor, era a unica que estava a olhar para um Pedro que ao contrário dos outros dias, que até passava desprecebido, estava com uma enorme aura à sua volta, de tal forma que começaram a tratar-lhe por senhor Pedro, e até o Augusto, um velhote simpático que já trabalhava na empresa há décadas, começou a chamar-lhe o super Pedro, porque sempre que ele aparecia o computador deixava de ser um alienígena pronto a destruir o planeta, para se transformar num companheiro de trabalho essensial.
Os dias e as semanas iam passando e Pedro e Rita estavam cada vez mais próximos, conversavam sempre que podiam e claro, viam-se muito mais vezes do que podiam, no entanto as suas tarefas na empresa não foram de forma alguma negligenciadas. Houve um dia que Rita, que era muito mais directa que Pedro, convidou-o para irem beber um copo e conversarem fora da empresa, e talvez conhecerem-se um pouco melhor. O coração dele acelerou e algum calor infiltrou-se na sua barriga, por baixo de todas aquelas camisolas que o protegiam do frio que se fazia sentir naquele dia de Janeiro. Pedro aceitou a proposta prontamente.
sábado, agosto 19, 2006
SMS - Parte III
quarta-feira, agosto 02, 2006
SMS - parte II
Ela tinha apenas 16 anos, mas seu coração era já adulto e sentia como tal. Ela sentia um amor imenso, um amor que não poderia sentir por mais ninguém da sua idade. Mesmo os miudos terem a mesma idade, a sua mentalidade e o seu coração estava em franca evolução, muito aquém do coração e alma de Mar. Na verdade Sol tinha uma idade muito superior a Mar, e adorava a pequena, como a irmã mais nova que nunca teve. Sol tem 2 irmãos mais novos, um de 7 anos e outro de 13. Sol já contava com 25 primaveras. Estudou em Aveiro durante 7 anos dos quais coleccionou alegrias, vitórias, loucuras, tristesas, muitas mas muitas lágrimas, mas no fundo conseguiu formar-se chamam-lhe agora Sr. Doutor, ele detesta isso, não se acha assim tão velho.
Sol está na idade de ser pai, ele nãoqueria admitir essa realidade, visto sentir-se muito jovem e ainda capaz de aguentar as diabruras da noite. Seus dois irmãos eram uns diabinhos, principalmente o mais novo, esse era um rebelde, se bem que o mais velho não lhe dava muitas facilidades. Então ele sentia falta de um amor de irmã, mais dócil, mais meigo. Sol voltou-se para Mar como uma irmã, e isso ela não sabia.
domingo, julho 23, 2006
SMS - parte I
Vagueando na penumbra de uma realidade destrocida pelo amachucar da fronha nas penas da almofada. Ela deixa descubrir a tão sedosa pele da perna esquerda enquanto se ajeita numa posição de maior conforto para si e para o seu sono profundo e singelo.
Toca o telemóvel e ela faz uma careta caracteristica de quem sabe que ainda não é hora de acordar, dá meia volta sobre si mesma e ensonada vê o numero, num ápice suas pálpebras se abrem e todo seu corpo desperta ao sentir um enorme arrepio, um termer que lhe causa enumeras bolinhas na pele, minúsculas bolinhas de arrepio.
Estamos obviamente a falar de tempos modernos, relativamente recentes, já ninguém telefona assim sem mais nem menos, era portanto um sms dele. Ela tirou rapidamente o telemóvel e levantou-se um pouco, o que lhe fez soltar um suspiro de saudade.
Algum barulho do lado de fora da janela do quarto, a claridade a bater nos olhos fechados para o mundo real.
No seu sono vislumbrava uma moça bastante bela, com um olhar que penetrava sua alma como umas facas, o ar lhe faltava e o seu coração acelerava, pingas de suor lhe escorriam no rosto. Ao abrir de facto os olhos ainda se sentia embriagado pela moça do sonho que afinal ele conhecia. Decidiu escrever-lhe. Primeiro pensou um a carta, “Perfumada e tudo” pensou. Mas logo desistiu de tal ideia, tinha de ser algo que fosse mais rápido, mais simples e no entanto mais sentido, não era a primeira vez que lhe enviava um sms de bons dias, desta vez tinha de ser diferente.
Eram amigos mas ele sentia-se invadido por uma terrivel saudade, mesmo sabendo com certeza que se tinham visto e falado no dia anterior.
- “És a eternidade que amanhece o maior breu, mais negro das noites num coração magoado como é o meu, bom dia mar”
Ele começou a chamar-lhe de mar, devido à imensidão da sua beleza, e também ao mistério de sua alma. Ela não sabia as suas razões mas adorava ouvi-lo dizer, “Olá mar”, significava que estava perto e que o podia ver, lhe podia falar, o resto não importava.
terça-feira, abril 25, 2006
Coisas de gente grande
Iluminado apenas pelo queijo da noite, sinto uma presença muito familiar que me sussurra algo ao aouvido. Não sei bem o que me disse, mas senti um arrepiar saboroso por todo o meu corpo. Não lhe vi a cara, mas reconheci-a, era ela que me tinha vindo visitar. Não sei como soube onde que aqui estava, mas isso não importa, estava-mos aqui os dois, sós, com areia nos nossos cabelos, na nossa roupa, e não nos importámos pois sentiamo-nos tão bem, tudo parecia tão certo que cheguei a ter medo de voltar a ver o amarelo e que ela tivesse de ir.
Falei com o guardião do tempo, para o parar. Ele disse-me que isso era impossível. Aproveitei o pouco tempo que nos restava e deixei o meu coração falar, o coração dela ouviu e falou-me de volta. A uma certa altura o amarelo voltou, tinha acabado de acordar, notava-se bem, ainda estava cor-de-laranja e disse-me que já era dia e que tinha de ir embora, pois existem certos contras em ser gente crescida. Quis de imediato voltar a ser criança e depois pensei que como criança não podia entender as coisas que o meu coração dizia.
Talvez por estas razões, ou talvez por outra, trago sempre um miudo dentro de mim. Consigo trazê-lo à superfície quando preciso dele, mas ao mesmo tempo consigo conciliar a criança e o homem de forma a sentir-me sempre bem comigo mesmo. Mas às vezes, ou talvez na maioria dos casos, este bem estar não depende só de mim, depois ponho-me a escrever coisas estranhas e sem sentido como esta mesma linha e todas as outras acima desta.
Poderia optar por uma outra solução, mas quando se está o dia todo ao telefone, as possibilidades de alívio escasseiam e resta-nos a expressão escrita, que é válida tal como todas as outras, muitas vezes bem melhor.
As crianças sonham constantemente em ser adultas, em estar a trabalhar, andar de carro, serem polícias, herois, enfim... muitas fantasias são tornadas realidade nas brincadeiras do dia-a-dia. Relativamente aos adultos, não sei como pensarão os outros, posso apenas falar por mim, mas às vezes gostava de voltar a ter as mesmas preocupações que tinha quando era criança. Claro que depois volto atrás no tempo e penso nos meus tempos de puto, e toda a minha vontade de querer ser criança outra vez desaparece misteriosamente.
Podemos não acreditar, mas as crianças, cada vez mais, têm uma vida muito difícil, muito mais que a dos adultos, mesmo que não sofram de amor, sofrem de outras coisas bem piores, coisas que os adultos não conseguem suportar, mas os putos conseguem, eles são bem mais fortes que os crescidos. E à medida que crescemos as dificuldades da vida vão ficando menores.
E com toda esta meditação mais um dia passa. Ups! Não dei atenção nenhuma ao meu grande amigo amarelo, espero que ele entenda, é que ei estava com uma enorme crise existencial, é uma situação bastante normal, “happens to everyone”.
Dou por mim num comboio sem saber qual o meu destino. Também não me importei com isso, até gosto de viajar e conhecer novas coisas, até mesmo novas pessoas, se vir que essas pessoas não merecem a minha atenção não a darei. Cheguei ao destino e parece-me que conheço este local de algum lado. “Vou dar uma volta” – Pensei. E fui.
Visitei um local de peregrinação obrigatório, o café local. Parece que o grupo de jovens local estava dentro do seu horário de trabalho, pois abordaram-me e pediram-me um cigarro, como não sou rico disse que não tinha e pus-me a caminho.
Cheguei a um cruzamento e sem saber para onde ir, limitei-me a sentar-me num bandoi de uma paragem de autocarro e esperei. Não sabia ao certo pelo que estava à espera, mas supus que aquele era o local indicado para espera fosse pelo que fosse.
Nesta altura senti uma presença, igual à do outro dia, era ela novament. Falámos e andámos, não sei para onde iamos, mas eu queria ir e ela parecia tão feliz que o frio que eu sentia antes desaparecera.
Chegámos a um local familiar, pelo menos era a sensação que me dava, que eu conhecia aquele lugar. Bebemos um chá, e vimos um filme, depois o que se passou, não é para os olhos alheios. Apenas, e mais uma vez, ficou o queijo da noite como testemunha.
Wolf Spirit © 2006
Escrito numa noite louca de pseudo-trabalho no Clix, localizado perto do ElCorteInglés. Agora já não haverá desvaneiois destes, visto estar no lumiar, onde tenho net e messenger. oh yeahh |
sábado, março 18, 2006
MANIAS
1. Não me consigo levantar antes das 11... (é uma mania duh)
2. Tenho de estar a ouvir uma musica e muitas vezes cantar enquanto tou ao pc. (como agr p.e.)
3. Tenho a mania das grandezas lol (pk vou logo procurar work nas big companies)
4. Fazer sudoku en todo lado (metro, a espera d kk coisa ou d alguem, no trabalho, enfim...)
5. Responder a estas cenas hahaha
bem, disseram-me que tinha de propor aki 5 pessoas aco prutantus ca vai:
sara, sofia(Anok@s) , Duilio, e quem kizer e estiver a ler isto... whatever....